25/03/2015 10:50
Por: Crédito: Carlos Terra - CNC - 18 de março de 2015

Câmara de comércio imobiliário debate cenário econômico

O Presidente do SecoviMS, Sr. Marcos Augusto Netto, participou na última quarta-feira (18/03), da reunição da CBCSI em Brasília/DF, onde foram abordados diversos temas relacionados ao setor.

Segue a matéria publicada no Portal CNC:

A Câmara Brasileira de Comércio e Serviços Imobiliários (CBCSI) reuniu-se na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em Brasília, nesta quarta-feira, 18 de março, para analisar o quadro econômico do setor, com base em indicadores e trabalhos produzidos pelos Secovis, em defesa do setor e de seu empresariado. O coordenador da câmara, Pedro Wähmann, apresentou a todos a publicação lançada no dia 17 de março na Câmara dos Deputados: Perfil Nacional do Comércio e Serviços Imobiliários. "É um material criado para nos amparar institucionalmente e nortear nosso trabalho perante o mercado", explicou.

Na primeira parte do evento, a grande discussão girou em torno do mercado de locação e compra e venda dos imóveis, como forma de investimento, com a exploração de dados estatísticos de indicadores do ano de 2014 e as perspectivas para 2015.

Luiz Nardelli, da Rede Avançada de Locação (RAL/PR), explorou os índices nacionais de locação e de imóveis residenciais e comerciais para comentar o mercado de locação de imóveis. "Há um aumento real da oferta residencial para locação. Por conta disso, o valor do aluguel diminuiu", explicou.

Quanto à locação comercial, levando-se em consideração a alta variação no número de ofertas e os preços ofertados, Nardelli alertou que "o drama é maior. A tendência é a locação sofrer bem mais que a residencial".

Investimento em locação

O representante do Secovi-DF, Ovídio Filho, falou sobre a situação atual do mercado para investimento em locação.

O Distrito Federal serviu de exemplo, ao explanar o alto valor do metro quadrado para qualquer tipo de imóvel na região, especialmente o residencial.

"Apesar da alta oferta e da queda na locação em 2014, acreditamos que em 2015 e 2016 o quadro vai melhorar, inclusive no mercado de vendas, pois, segundo estudos, teremos um volume menor de ofertas."

Os demais membros dos Secovis levantaram a questão do preço das taxas condominiais, que é um dos pontos-chave para locação e escolha do imóvel pelo locador.

Comercialização

Ariano Cavalcanti foi mais a fundo no cenário de comercialização de imóveis. "A taxa de juros tem um reflexo direto no nosso mercado."

Analisando a média dos preços no período de 2004 a 2014, o ganho real foi de 3,7%, enquanto a taxa media de juros chegou a 4,6%.

Os financiamentos imobiliários no Brasil subiram 3,4% em 2014.

Simples Nacional

O secretário-geral da CNC, Marcos Arzua, comentou a questão do novo Simples, explicando os esforços da Confederação em prol dos sindicatos patronais. "Estamos atentos aos resultados dos tratamentos diferenciados para micros e pequenas empresas enquadradas no Simples. Sabemos que é uma importante discussão e temos acompanhado, no âmbito legislativo, as possíveis alterações no que cabe às contribuições sindicais", informou Arzua.

Apoio do Legislativo

O vice-presidente da CNC deputado Laércio Oliveira reafirmou apoio e defesa do setor no Congresso. "Sou um defensor intransigente do trabalho de vocês e do setor de serviços", disse, ao comentar o trabalho que tem realizado em prol da aprovação da Lei da Terceirização.

Laércio também parabenizou os Secovis pela publicação lançada no Congresso Nacional, com apoio da Frente Parlamentar de Serviços, da qual é presidente.

Lei do corretor associado de imóveis

Marcos Augusto Netto abordou o contrato de associação entre o corretor de imóveis e a imobiliária.

O histórico de trabalho do setor é extenso, englobando etapas de negociação que passam pelo Executivo (no MTE) e pelo Legislativo, além de uma larga discussão entre os sindicatos dos empregadores e dos trabalhadores.

O Projeto já foi sancionado em janeiro de 2015, havendo consenso entre as partes quanto à aprovação do contrato. "A fase atual implica o acompanhamento institucional das decisões judiciais", afirmou o coordenador da CBCSI, Pedro Wähmann.

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